segunda-feira, 30 de março de 2009

domingo, 29 de março de 2009

EarthHour e a solidariedade humana















São estes acontecimentos que nos fazem sentir parte do nosso planeta.
No dia a dia, centrados nas nossas preocupações e nas rotinas pessoais acabamos por perder a noção dos equilíbrios frágeis da natureza. Ainda assim ela tem sido bem nossa amiga.
Tal como o olhar preocupado com o planeta, que esta acção nos desperta e que deveria ser colocada no nosso pensamento diário, o mesmo devia ser feito e de forma até mais marcante com as pessoas.
Sim porque o planeta sem pessoas felizes, que comunicam e interagem umas com as outras, penso que também servirá de pouco.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Precisamos de abanar com o estabelecido.



Hoje estamos cada vez mais formatados no que fazemos, que somos remetidos para as mesmas rotinas, situações e acções até atingirmos a exaustão.
Apetece gritar "Sejamos Livres! Mentes que mudam a ordem das coisas, que alteram o status quo e que criam a nova sociedade que precisamos."
Não sei porquê mas a liberdade que temos, parece tão distante do que efectivamente deveria ser. O medo torna-nos mais pequenos e centrados no eu, quando fora de nós se espera, espera, espera... numa espera sem fim.
Não seriamos mais livres se arriscássemos mais? Até mesmo se fracassarmos, desde que com uma atitude inequívoca de mudança?

Que a esperança não acabe mas que não a façamos esperar muito mais...
Pelo menos assim o espero.

terça-feira, 10 de março de 2009

Entrevista a Medina Carreira



Vale a pena ver o vídeo...
Hoje fiquei siderado e arrebatado com a entrevista dada pelo Medina Carreira ao Mário Crespo.
Não que não o conhecesse. Não que não soubesse que é um céptico pessimista, mas porque apresenta aquilo que diz, com uma total lucidez e um poder de síntese completamente fora do que é comum ouvirmos. Andamos tão mal habituados...
Admito que não sendo fácil "calar" o Mário Crespo,via-se que quem comandava o debate e toda a apresentação de factos do nosso miserável país era claramente o Medina Carreira.
Mais ainda, os dois partidos, que se vão governando alternadamente, foram completamente descredibilizados, ou melhor colocados no seu devido lugar, que deveria ser fora dos governos que sucessivamente têm levado o país à falência.
Para finalizar a entrevista as últimas frases são completamente paradigmáticas:

Mário Crespo: Muito Obrigado
Medina Carreira: De nada. Obrigado eu...
M. Crespo: Foi um prazer tê-lo aqui...
M. Carreira: Quando os senhores arranjarem um programa de 1 hora para a gente conversar...
M. Crespo: Eu, eu, eu, eu... ando a tentar isso, mas não imagina os combates que tenho tido por causa disso...
M. Carreira: Pois é... os senhores têm que ter cá os partidos políticos em força!
M. Crespo: E não só. Foi um prazer tê-lo aqui.
M. Carreira: Obrigado eu!

É precisamente por estas razões que as pessoas, a sociedade portuguesa, as minorias e maiorias, as variadas profissões, as várias faixas etárias, precisam de voz e de acção solidária e não de partidos políticos que já pouco representam a sociedade. E que acima de tudo se governam com o velho lema:"Uma mão lava a outra". Uma vez é a esquerda, da próxima a direita e vice-versa.