sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Investimentos - A prioridade à Portugalidade

Trazer um chorrilho de investimentos/projectos mais do que discutidos, como o Aeroporto de Lisboa, a terceira ponte sobre o Tejo, a terceira autoestrada Porto - Lisboa, o TGV e por aí em diante, pouco interessa para discutir o que realmente é importante: o futuro e concretamente Portugal.
Não posso dizer que o vejo o futuro negro, ou que simplesmente não o vejo. Quero ser um pouco mais optimista e sentir que posso, que podemos, marcar a diferença, pelo pensamento e pelo trabalho. Apesar de me sentir como um "louco" com a camisa de forças vestida...
Tanto se discute o défice, a balança comercial desequilibrada, a falta de exportações, a necessidade de criar valor, etc, etc... E a pergunta que faço é: E trabalhar, não?
Sinceramente acho que trabalhamos tempo a mais, mas com pouco "sumo". Pouca rentabilidade! Também precisamos, de uma vez por todas, apostar em áreas específicas. Em especializarmo-nos e tornarmo-nos excelentes e não ir a todas numa busca desenfreada normalmente sem resultados...
Dizemos que proporcionamos modelos de sustentabilidade económica e social, mas à primeira oportunidade compramos fora a uma qualquer empresa estrangeira.
Tento comprar o que é nosso, até ao limite das minhas possibilidades: sejam elas financeiras, funcionais ou estéticas. Mas não basta comprar, a meu ver, é preciso pensar e trabalhar todas as particularidades deste país, que é meu e nosso.
A isto sim chamaria eu investir em Portugal.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Twitter e Facebook - Pequena Reflexão

Não faço a mínima ideia qual dos dois tem mais utilizadores... ambos têm muitos!
Sei que uma forma de evoluir estas ferramentas designadas de "Social Web" seria juntar o melhor dos dois mundos. O Facebook tentou com a versão lite, mas não é a mesma coisa que o twitter. Também sei que há umas aplicações extras que permitem actualizar os dois ou mais sites da "web social" ao mesmo tempo. Não fiquei cliente de nenhuma...
Na minha perspectiva o Twitter permite traduzir sentimentos, opiniões e notícias de forma rápida, mas curta, quase instintiva e com um maior número de seguidores. Seguidores esses que são na maioria das vezes desconhecidos, mas com quem partilhamos opiniões e pontos de vista ou de outra forma queremos saber o que pensam, publicam ou divulgam. Isto é feito no momento, no imediato, ao minuto e quase ao segundo, diria eu. É que no dia seguinte, toda a informação publicada, está na maioria das vezes ultrapassada e obsoleta. É por isso uma ferramenta do momento, do instante.
Já o Facebook, leva-me a criar uma relação mais intemporal e mais personalizada, com aqueles que nos são ou foram próximos. Graças a isso, encontrei uma série de amigos quer da escola primária, quer do ciclo preparatório, quer do liceu, etc, ...
Em ambos partilho um pouco do que é meu e do que sou.
www.twitter.com/rsoliveira
http://www.facebook.com/profile.php?ref=name&id=1595573266
Sou cliente de ambos, mas confesso que uma integração dos dois facilitava os updates e os posts.
Quem sabe se um compra o outro ou alguém compra ambos... Veremos!
Uma coisa que não muda é o que eu sou, só por usar estas ferramentas.
Pelo menos é o que penso. Será?

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

2010, here we go...

Em 2010, vamos tentar fazer de maneira diferente:
Se for para chorar, que seja de alegria;
Se for para mentir, que seja acerca da idade;
Se for para enganar, que seja o estômago;
Se for para roubar, que seja um beijo;
Se existir guerra, que seja de almofadas;
Se for para perder, que seja o medo;
Se for para avaliar, que sejam gestos de amor;
Se for para gastar, que seja o nosso coração;
Se for para sofrer, que seja por não podermos passar mais tempo com os amigos;
Se for para caminhar, que seja em conjunto;
Se for para esperar, que seja de mãos dadas;
E se for para ser feliz, que seja o ano inteiro!

P.S. Obrigado à minha mãe que me enviou esta mensagem.

Partidocracia...

Faz-me uma enorme confusão a ditadura do voto partidário. É claro que gostam mais de lhe chamar disciplina partidária. Que seja!
Ainda assim, porque razão serão então necessários tantos deputados? Não é suposto, que cada um tenha a sua voz e mais do que isso capacidade própria para pensar, reflectir e decidir?
Estas votações do "todos em manada" fazem-me tanta confusão... amanhã teremos um exemplo disso, depois será o orçamento e por aí em diante.
Para quando assembleias de pessoas que façam a diferença, pela forma discutida, clara, decisiva e mais do que tudo, assente no serviço ao cidadão que representam?
Fartam-se de nos pedir "confiança", "mais um esforço", "que apertemos o cinto", "é só mais um imposto", mas na bandeja servem-nos, a confusão, a desordem, a corrupção e um futuro incerto.
Gostava de deixar para a geração dos meus filhos, pelo menos, um estilo de vida e um planeta semelhante aos que tenho hoje. E não um punhado de indecisões, de hipotecas e uma sociedade que não dignifica nem a pessoa nem a família.
Continuaremos agarrados a este sistema "partidocráctico"? A este sistema que em vez de trazer mais pessoas para pensar no desígnio de Portugal, e para trabalhar nele, só as afastam?
Não quero isto.
Quero um país que pensa, decide e trabalha por si e para os seus. Para todos sem excepção.